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Câncer de Mama: #EstamosJuntasNessa

O que é Câncer de Mama?

O Câncer de Mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células da mama, gerando células anormais no corpo humano, que se multiplicam, formando um tumor.

Há vários tipos de câncer de mama, por isso a doença pode evoluir de diferentes formas. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem mais lentamente. Esses comportamentos distintos se devem a característica próprias de cada tumor. O câncer de mama também acomete homens, porém não acontece com tanta frequência, representando apenas 1% do total de casos da doença.

O que aumenta o risco?

O câncer de mama não tem somente uma causa, tendo a idade como um dos mais importantes fatores de risco para a doença, pois cerca de 4 em cada 5 casos, ocorrem após os 50 anos.

O risco da doença pode aumentar de acordo com os seguintes fatores:

  • Ambientais e comportamentais;
  • História reprodutiva e hormonal;
  • Genético e hereditário*;

* Atenção: a presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher necessariamente terá a doença.

câncer de mama

Como prevenir o Câncer de Mama?

Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis como:

Sinais e sintomas

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O câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais, na maioria dos casos, por meio dos seguintes sinais e sintomas:

  • Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor: é a principal manifestação da doença, estando presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher;
  • Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
  • Alterações no bico do peito (mamilo);
  • Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço;
  • Saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos;

Esses sinais e sintomas devem sempre ser investigados por um médico para que seja avaliado o risco de se tratar de câncer.

É importante que as mulheres observem suas mamas sempre que se sentirem confortáveis para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem técnica específica, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias, mas em caso de dúvidas ou de permanência das alterações, deve-se logo os serviços de saúde para avaliação diagnóstica.

A postura atenta das mulheres em relação à saúde das mamas é fundamental para a detecção precoce do câncer da mama.

Diagnóstico

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Exame Clínico

É o exame realizado por um profissional de saúde treinado e autorizado para avaliar as mamas. Pode ser um médico ou uma enfermeira.

Várias técnicas de exame físico são descritas na literatura médica, mas todas incluem os componentes: inspeção das mamas, palpação das mamas e linfonodos.

Ultrassonografia da mama

O exame ultrassonográfico da mama é muito importante na detecção de alterações mamárias variadas. O aparelho de ultrassom trabalha com ondas sonoras de alta frequência, que proporcionam imagens da estrutura interna da mama, detectando possíveis nódulos, cistos, secreções nos mamilos, espessamento do tecido mamário, entre outras alterações.

Mamografia

É uma radiografia das mamas feita por um equipamento de raios X chamado mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas de câncer antes do surgimento dos sintomas, ou seja, antes que seja palpada qualquer alteração nas mamas.

Biópsia

Um nódulo ou outro sintoma suspeito nas mamas deve ser investigado para confirmar se é ou não câncer de mama, porém, para a investigação, além do exame clínico das mamas, exames de imagem podem ser recomendados, como mamografia, ultrassonografia da mama ou ressonância magnética.

IMPORTANTE: A confirmação diagnóstica só é feita, porém, por meio da biópsia, técnica que consiste na retirada de um fragmento do nódulo ou da lesão suspeita por meio de punções (extração por agulha) ou de uma pequena cirurgia, onde o material retirado é analisado pelo patologista para a definição do diagnóstico.

Detecção precoce do Câncer de Mama

O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim a possibilidade de tratamentos menos agressivos e com taxas de sucesso satisfatórias.

A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres, mas os exames preventivos também são essenciais em diversos casos.

Tipos de mamografias

Mulheres com risco elevado de câncer de mama devem conversar com seu médico para avaliação do risco e definição da conduta a ser adotada, e para isso, existem dois tipos de Mamografias: Mamografia de Rastreio e Mamografia Diagnóstica.

Mamografia de Rastreio

Mulheres acima de 40 anos já devem iniciar a Mamografia de Rastreamento, e se possuir algum fator de risco, deve-se iniciar com 35 anos. A Mamografia de Rastreio pode ajudar a reduzir a mortalidade por câncer de mama, mas também expõe a mulher a alguns riscos, são eles:

Benefícios:
  • Encontrar o câncer no início e permitir um tratamento menos agressivo;
  • Menor chance de a paciente morrer por câncer de mama, em função do tratamento precoce;
 Riscos:
  • Resultados incorretos:
  • Ser diagnosticada e submetida a tratamento, com cirurgia (retirada parcial ou total da mama), quimioterapia e/ou radioterapia, de um câncer que não ameaçaria a vida;
  • Exposição aos Raios X. Raramente causa câncer, mas há um discreto aumento do risco quanto mais frequente é a exposição. Esse dado não deve desestimular as mulheres a se submeterem à mamografia, já que a exposição ao Raio X durante esse exame é bem pequena, tornando o método bastante seguro para a detecção precoce;

Mamografia Diagnóstica

Exame realizado com a finalidade de investigação de lesões suspeitas da mama, pode ser solicitada pelo médico, em qualquer idade e circustâncias.

IMPORTANTE: A Mamografia Diagnóstica não apresenta uma boa sensibilidade em mulheres jovens, pois nessa idade as mamas são mais densas, e o exame apresenta muitos resultados incorretos.

Tratamentos

O tratamento do câncer de mama depende da fase em que a doença se encontra (estadiamento) e do tipo do tumor e pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica (terapia alvo).

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Fontes:

INCA, 2020, Femama, Fiocruz, Hospital Evangélico de Vila Velha, Folha de Londrina.

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